O que estou fazendo agora? Preparando a aula de amanhã, lendo os textos de segunda-feira, torcendo para as larvas virarem moscas logo (é, até isso eu faço...), corrigindo provas, cobrando resumos dos alunos (é até esta semana!), pensando em novos experimentos para dar vazão às "velhas" idéias, pensando em novas idéias para resolver velhos problemas... enfim, estou fazendo o de sempre! E apesar de sempre fazer isso (e mais alguma coisa), não há uma rotina muito concreta na vida científica e acadêmica, são novidades e desafios diferentes a cada dia, "pepinos" (coitado deste membro das cucurbitáceas, fadado à representar os problemas do cotidiano) e realizações te esperam no dia seguinte (claro que isso também acontece com todo mundo que resolve levantar da cama e fazer alguma coisa, não é exclusividade da vida na universidade... mas ainda acho que a universidade abriga uma diversidade de acontecimentos e oportunidades ímpar, impossível morrer de tédio... (talvez morrer de raiva ou morrer de rir seja mais fácil :)). Mas hoje o dia reservou uma notícia especial: meu primeiro orientado (quer saber mais?), que atualmente cursa um programa de doutorado nos Estados Unidos, acaba de ser contemplado com um prêmio acadêmico por seu histórico em pesquisa, ensino e serviços. Esse reconhecimento me leva a pensar que fazer "o de sempre" e dedicar-me a esta vida que escolhi traz enorme satisfação. Esse premiado aluno é de São Sebastião do Paraiso (MG), me deu vontade de comemorar como um tradicional pãozinho com manteiga Aviação (uma marca registrada da cidade).