viagene volta num post-relâmpago para uma nota sobre a atual crise nas universidades paulistas, onde manifestações diferentes com motivações diferentes têm criado um certo caos de comunicação e alimentam polêmicas sobre a legitimidade de invasões, greves, notas de repúdio, etc... fica-se com a impressão de que DIÁLOGO é coisa ultrapassada - avançado mesmo é INVADIR! Leia aqui um comentário de Geraldo Di Giovanni (professor da Unicamp) com o qual eu concordo em grande parte*.
*particularmente nunca vi nada errado em haver festas na universidade, mas sou de um tempo quase pré-histórico quando as festas eram eventos quase "artesanais", em horário de "matinê" e promoviam a integração cultural inclusive (como as famosas BIOART dos anos 90) e não super-produções da madrugada.
O blog Roda de Ciência está promovendo um debate sobre o tema este mês. Por favor inculam eventuais comentários aqui.
4 comentários:
Cara Ana,
Que bom que a "mamãe" voltou na ativa dos blogs.....
Continue, pois os seus comentários são sempre interessantes.
Concordo com o Prof. Di Giovanni. Hoje festas universitárias são mega-eventos.
Agora essa geração atual sabe pedir bastante, mas quase nada tem a oferecer.
Um abraço
Adilson
PS. Você me deve ainda um artigo para o ClickCiência.
Olá Adilson!
Obrigada pelo incentivo, este ano de 2007 parece passar mais rápido que os outros. Você teria alguma explicação do mundo físico para este fenômeno? Mas espero encontrar tempo e fôlego para reativar este blog.
A impressão que tenho é que não se acredita - ou se tem preguiça - de atuar por vias institucionais ou pacíficas, por serem demoradas, vagas, limitadas em termos de impacto talvez... a opção radical sempre chama mais atenção e as respostas são mais imediatas, mas é uma alternativa válida??? Não vi na unicamp discussões amplas sobre o que os estudantes esperam da *universidade* em relação ao que estão vivenciando. Não vejo um movimento organizado, não vejo consenso e nem saberia dizer se as manifestãções são organizadas por representantes legítimos ou por um grupo mais engajado que se sente afrontado e age com mais impulsividade e de forma não muito democrática. Um parte que fala em nome de um todo, uma vez que o "todo" é muito heterogêneo e de difícil mobilização (as paseatas dos "caras-pintadas" em SP foi a última vez que vi - e participei - de um fenômeno de "massa" estudantil). Parece que essa é uma áera que "evolui" muuuuito lentamente, não há inovação criativa na forma de reivindicar...
É verdade: quero muito contribuir para o ClickCiência, vou me organizar para não perder esta boa oportunidade!
abraços, ana claudia
Oi Ana fiz uma conexão do seu blog com o meu. Se puder dê um passeio.
http://cienciaxreligiao.blogspot.com/
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